sexta-feira, 26 de março de 2010

Primeira semana da oficina de Direção de Arte.

A oficina de DIREÇÃO DE ARTE, começou com 3 alunos, Emanuel, Nani e Diórgenes. O número de participantes é tímido mas no relato da designer Carmen Santiágo, oficineira responsável por esta turma, o trabalho está muito divertido e os resultados promentem ser os melhores: falamos sobre a impotancia de fazer um storyboard, enquadramentos continuidade de cena, alguns exemplos de storyboard pra cinema, documentario, novela e depois eles comecaram um story board de uma historia que eles criaram sobre o valor da musica em Brasília, completa.
Criatividade e disposição é o que já podemos ver nas primeiras fotografias das oficinas do projeto de letramento audiovisual: Videonovela no Cem.

Confira!!!















quinta-feira, 18 de março de 2010

Oficina de Roteiro - A nascente.

A primeira etapa da oficina de roteiro foi vencida. O coletivo conta com quatro participantes desde o primeiro encontro, Luciana, Jéssica, Wilson e Danilson, um participante recente, Tiago e alguns contribuintes que enriqueceram a discussão durante essas três semanas de sensibilização crítica. Trabalhamos diversas concepções que são fundamentais para a construção de nosso roteiro, a saber: ponto de vista, relação entre sujeito e objeto, relato e narração, imaginário, gêneros literários e narrativos, a telenovela enquanto mediadora da realidade e ditadora das modas, representações sociais... tudo isso a partir da reflexão mestre, que é o situamento dos participantes, ou seja, onde e como se encontram, o contexto da produção da videonovela. A segunda etapa da oficina, a construção do roteiro propriamente, foi antecedida por alguns exercícios de aquecimento: a construção dos diálogos de uma história em quadrinhos do Calvin, a descrição física, social e psicológica de um personagem de uma telenovela, a confecção de uma pequena narrativa, que apresentasse seus elementos essenciais, personagem, enredo, ambiente, tempo, narrador (ponto de vista). Elencamos e discutimos possíveis personagens para a videonovela, presentes no cotidiano da escola.


Bem no início da oficina nos deparamos com o bicho-papão do Ponto de Cultura MOS: a dificuldade de mobilização dos alunos do CEM 1 do Paranoá. Contudo, estou eufórica diante da qualidade dos participantes. Figurinhas reflexivas e PARTICIPANTES! Demonstraram desembaraço e criatividade na escrita, elementos fundamentais para o tecer de nosso roteiro!



Por Lorena Carmo








quarta-feira, 17 de março de 2010

PROGRAMA OFICINA E LABOTATÓRIO DE ROTEIRO

Oficineiras: Lorena Carmo e Drica Gomes

Ementa:

O que é fazer o roteiro de uma videonovela? É com essa indagação que propomos a oficina, intervindo de maneira dialógica na realidade da comunidade escolar do CEM 01 do Paranoá. Estimular a criatividade e a imaginação dos participantes da oficina é o ponto motor do tatear sobre esse gênero novo e o foco de nossa proposta é a construção conjunta de reflexões sobre a nossa sociedade que tem como uma de suas referências principais a televisão e a telenovela. A partir de dinâmicas, da exibição de filmes e de tipos de novelas, construiremos o roteiro de cinco capítulos da videonovela, que serão produzidos e editados pelas demais oficinas.


Sensibilização Crítica

23/03


Realidade x Ficção (parte 1)

· Ponto de vista;
· Significação: Como acontece a relação entre sujeito e objeto;
· Relato e narração. A ordenação da narração.

Filmografia:
- Filme: A ficção e o pé de feijão.
- Filme: Lavrador de Paulo Rufino.

25/03

Realidade x Ficção (parte 2)


· O imaginário;
· A narrativa audiovisual: o movimento enquanto índice de “maior realidade”, em contraposição à característica estática da fotografia (imagem parada), que a torna “menos real”.

Filmografia:
- Filme: Manipulação de Massa de Guilherme Reis.

30/03

Troca de idéias: Referências dos participantes sobre novela.


1. Gêneros Literários: épico, lírico e dramático (dramaturgia);
2. Gêneros Narrativos: novela, conto, crônica e romance (Elementos estruturais e estilísticos: Quem? Como? Quando? Onde? Por quê?);
3. Tipos de Novela: novela literária, folhetim, rádio novela, telenovela, videonovela.



01/04
A construção das representações/ estereótipos.


Filmografia:

- Filme: A Negação do Brasil de Joel Zito

· Breve histórico da telenovela no Brasil. As maneiras de fazer telenovela (produção e estética).


06/04


· A telenovela enquanto mediadora da realidade (sociedade de consumo)
· A telenovela enquanto ditadora de modas (questão das massas)

Filmografia:
- Filme: Muito Além do Cidadão Kane – BBC
- Filme: * de arte, mais popular

· Videonovela: Conexão entre roteiro – produção – distribuição
1. O quê as telenovelas mostram e o quê podemos e queremos mostrar?
2. De onde falamos e qual estrutura temos para realizar?
3. Para quem e quais os meios temos para exibir?


O Roteiro

08/04

Introdução ao Roteiro

· Estrutura narrativa: início, meio e fim de uma narração estruturada.
· Tempo do narrado/ tempo da narração;
· Composição/ totalidade. Significado de cada parte para compor a totalidade;
· Temas da videonovela (History Line).

Filmografia:
- Filme: A Chuva, de Joris Ivens



13/04

Construção de personagens


· Principal, coadjuvante e figurantes (trabalhar partes/ totalidade);
· Características;
· Complexidade;
· Foco narrativo;
· Sinopse dos 5 capítulos.



15/04


· Escaleta;
· Curva dramática (passagens de um núcleo para outro);
· Narração (transpõe tempo no espaço)/ descrição (transpõe espaço no tempo)
· Descrição: cenário, tempo, externa, interna;
· Diálogo.

20/04

Construção de personagens e History Line dos capítulos.


22/04

Construção de personagens e construção do primeiro capítulo.


27/04

O som como elemento narrativo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OSTROWER. Fayga. Acasos e criações artísticas. 2º Ed. Campus Elsevier. RJ, 1990.
ALMEIDA. Heloísa Buarque de. A ficção como vitrine: a novela na promoção do consumo. Novos Estudos Cebrap, n. 66, 2003.
MIRA. Maria Celeste. O masculino e o feminino nas narrativas da cultura de massas ou o deslocamento do olhar. Cadernos Pagu. Campinas, n. 21, 2003.
JUNIOR, João Francisco Duarte. “A edificação da realidade”. In: O que é a realidade. 3º Edição. Ed. Brasiliense. Coleção “Primeiros passos” 1994.
METZ, Christian. A respeito da impressão de realidade no cinema. A significação no cinema. Perspectiva, São Paulo, 1977.
WALTY, Ivete Iara Camargos. O que é ficção. 3º Edição. Ed. Brasiliense. Coleção “Primeiros passos” 1994.

SÍTIOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS:
Gênero narrativo in http://www.portalimpacto.com.br/, acesso em 05 de março de 2010.
Wikipédia, acesso em 05 de março de 2010.

terça-feira, 2 de março de 2010

PROGRAMA OFICINA DE ATORES



Oficineiro: Wellington Abreu








O PROJETO:




OBJETIVO GERAL


Promover a inclusão social por meio da arte, possibilitando aos participantes a fruição estética, a desinibição e o desenvolvimento das qualidades pessoais.





OBJETIVOS ESPECÍFICOS


- Realização de oficina gratuita de teatro;
- Multiplicar o conhecimento sobre interpretação para teatro e telenovela na escola;
- Desenvolvimento do senso crítico;
- Desenvolvimento da imaginação criativa;
- Experimentação de diversas linguagens artísticas;
- Habilidade para compreender o ponto de vista do outro;
- Desenvolvimento da sociabilidade;
- Desenvolvimento da cidadania;
- Desenvolvimento da expressão verbal.



METODOLOGIA


Corpo e psicologia do ator:




- Aquecimento corporal;


- Jogos de integração do grupo;


- Exercícios de improvisação;


- Características psicofísicas;


- Moldagem; - Flutuação;


- Irradiação;


- Vôo; e


- Fisicalização da emoção.




O ator e os meios:




- O ator de teatro;


- Ator na Televisão;


- O ator de cinema;


- O ator de TV.




A peça de teatro:




- Leitura de textos ou roteiro;


- Análise da peça


- Composição e Desempenho;


- Nascimento do enredo;


- Transformação do enredo;


- Conclusão do enredo;


- Os clímaxes.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Stanislavski, Constantin. A Preparação do Ator. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1964. Stanislavski, Constantin. A Construção da Personagem. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1970.


Spolin, Viola. Jogos Teatrais. Editora Perspectiva. 2006.


Chekhov, Michael. Para o Ator Chekhov, Michael. 2003.


Gayoto, Lucia Helena. Voz, Partitura da Ação. Plexus Editora. 1998.

PROGRAMA OFICINA DE DIREÇÃO, FOTOGRAFIA, CAPTAÇÃO DE AUDIO E CONTINUIDADE

Oficineiro: FF


EMENTA

Cinegrafia e direção serão trabalhadas juntas devido a facilidade de juntar as duas funções e acelerar o processo de filmagem/gravação da novela. Noções de enquadramento, fotografia e direção serão apresentadas e adaptadas com os alunos.
Captação de áudio é a parte técnica mais complicada em uma ficção e será adaptada conforme as necessidades do roteiro. Será dado ao aluno todas as noções de captação e adequação aos equipamentos do ponto de cultura e de acordo com as necessidades de roteiro.
Para a continuidade mostrarei filmes e erros e como evitá-los usando anotações e equipamentos (cel. que fotografa e claquete), além de indicações pertinentes ao continuista.

Apesar da distribuição das aulas, todas serão sempre adaptadas ao roteiro da novela e necessidades que possam surgir durante o curso.
PROGRAMAÇÃO

23/03 – Introdução a cada tópico/explicando cada um para os alunos


· A câmera e noções básicas: quadros parados, movimentos no tripé e câmera na mão. Novelas que fazem referência: Seriados e novelas. Alguma prática em sala e o que os alunos já sabem.

· captação de áudio: Retorno do áudio via fones e colocação do microfone conforme o tipo de filmagem. Ref.: Doc. sobre captação e sonoplastia, curta. Prática em sala.

· Continuidade: Noções e erros em filmes. como evitá-los. claquete

25/03 – filmando, dirigindo, captando e continuando

· Noções de enquadramento e luz. Dirigindo uma cena. prática.
· captando áudio e escondendo o microfone nos enquadramentos.
· Continuidade: recursos e prática


30/03 – filmando, dirigindo, captando e continuando 2

Movimentos de câmera; onde começa e acaba um plano; regulando a luz; dirigindo atores; prática; a interação da equipe de captação com o cinegrafista; Prática continuidade; planos que funcionaram e detalhes que podem ser aproveitados na edição.


01/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 3

Plano seqüência e ensaio; luz no automático e no manual; direção e áudio revendo problemas com a cena.

Problemas com captação de áudio numa seqüência longa e em movimento.
Continuidade: elementos que n podem ser recolocados em cena para prováveis takes excedentes e a comunicação com a equipe a respeito.

06/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 4

Noções de luz, rebatedores e sombras; dirigindo movimento dos personagens para melhor captação; captando com lapela nos personagens; continuidade de roupas; cenários e luz.

08/04–
Revendo materiais filmados/gravados e fazendo uma análise sobre o rendimento da equipe e propostas para melhoria.
Propondo cenas de filmes/novelas/seriados e como captar diálogos com uma câmera, cortando e sem cortar.


13/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 5

· improviso nas filmagens: aproveitando o plano errado. dirigindo durante a cena/ falando com os personagens. cenas sem captação de áudio.
· boom
· continuando a partir do erro/acelerando as filmagens


15/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 5

Cenas complexas: efeito matrix; câmera nervosa e correndo; ponto de vista dos personagens; dirigindo com captação de áudio e dirigindo sem cortar; captando áudio distante; continuidade em dois pontos distantes.

20/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 6.

Picotando e detalhando a cena. fazendo um clip.
Sonoplastia e trilha.
Anotando e informando sonoplastia.

22/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 7

Preparando cenas para a videonovela; idéias que fogem ao roteiro.
Criatividade/aproveitamento/ tempo.

27/04 – filmando, dirigindo, captando e continuando 8

preparando cenas para a videonovela.


--
INTERVENÇÃO DF AGORA!!!!

PROGRAMA DIREÇÃO DE ARTE, OFICINA E LABORATÓRIO

Oficineira: Carmen San Thiago


Ementa

A proposta desta oficina é a de aproximar o aluno do universo da direção de arte audiovisual(vídeo-novela). Isto será feito através do processo criativo, usando para isso trabalhos baseados em filmes e “novelas”. Este exercício é de cunho prático, de observação e reflexão. Dando inportância a Composição visual e a análise de direção de arte, cenografia, figurino e maquiagem.
É pela observação que o diretor de arte consegue encontrar imagens inusitadas.


Objetivo

Proporcionar ao aluno o acesso a técnicas necessárias ao desenvolvimento do seu trabalho, tais como: Desenvolver conhecimentos na utilização de materiais diversos, noções de desenho (pespectiva, composição visual, elementos visuais e projeto de direção de arte, cenografia e figurino, cor, iluminação, fotografia e o conhecimento dos diversos espaços cênicos aproveitáveis (cenários, locações, cenários de locação, etc)


Programa

Filmes de referência:
- Entre os muros da escola - Entre les murs – Laurent - Cantet -2008
- Metropólis –Fritz Lang -1927
- O encouraçado de Potemkim-Sergei Eisenstein-1925

Entre os muros da escola – Entre les murs – Laurent

Conceitos
- Direção de arte e seus conceitos de apoio (proporção, composição visual, perspectiva e observação)

- Cenografia e seus elementos de apoio;

- Figurino e seus elementos de apoio;

- Cenografia e figurino como elementos vivos. O uso dos signos, metáforas e metonímia.

- Pesquisa iconográfica, palheta de cores sobre a personagem, figurino e maquiagem. (Painel de referência)

A relação com o roteiro. O projeto

Elaboração do perfil vídeonovela - relação entre direção, direção de arte e fotografia – a cor do filme –storyboard;
Levantamentos dos elementos de cenografia e figurino , listagem (decupagem) e mapas; criação, projetos, cenários e figurinos;


A realização

A filmagem: realização e metódos;
A relação no “set”, entre direção, direção de arte e direção de fotografia;
A direção de arte e a montagem.

PROGRAMA OFICINA DE EDIÇÃO DE VÍDEO

Oficineiro: Angel
Plataforma: Cinelerra/Kino - Linux


Ementa:

A partir das experiências pessoais de cada participante e da vivência conjunta ao longo da oficina, trocaremos nossos saberes e práticas sobre informática, informação, contação de estórias, computadores, televisão, sistemas operacionais, jornalismo, cinema, saber colaborativo, programas de computadores, educação, mercado de trabalho, literatura, trabalho em equipe, receitas culinárias, política e manipulação das informações pela grande mídia, perspectivas de vida, ativismo social e midiático. A meta é que ao final do semestre, o grupo esteja apto, técnica e artisticamente a editar o material produzido pelas demais oficinas, além de colaborar ativamente, com o viés da edição e finalização da novela também no planejamento do roteiro, na produção e gravação.


Provocações a serem levadas durante o primeiro mês:

Ao longo dos primeiros quatro encontros, descobriremos o que cada um sabe sobre o computador como ferramenta criativa de trabalho na produção audiovisual e sobre a produção audiovisual sem o computador. Experimentaremos instalar e reinstalar diferentes sistemas livres, destrinchando-os, e falaremos sobre os programas livres e proprietários. Dentre os curtas a serem analisado estão:


- Ilha das Flores, de Jorge Furtado;

- Rap do Trem, de Angel (meu) e de Ricardo Sabatini;

- A Televisão Não Será Revolucionada, do coletivo pernambucano Media Sana.

Nos quatro encontros seguintes, proporemos a discussão sobre os processos de montagem no cinema e na televisão, exercitando nos programas de edição todos as etapas do processo técnico da finalização profissional de vídeo para TV, internet e DVD. Serão disponibilizados os materiais já gravados na escola pelos alunos desde a fundação do ponto, e/ou novas produções rápidas que o grupo sentir necessidade para realização dos exercícios.

Para debate, crítica e descontrução dos truques usados pela indústria cultural, serão analisados os métodos de montagem e, como exercício, remontados trechos de filmes como Cidade de Deus de Fernando Meireles, Quanto vale ou é por quilo, de Sérgio Bianchi, e algumas publicidades, video-clips e trechos de novelas que os participantes tragam para estudo.


Fase laboratório - os meses seguintes...


Nos meses seguintes, avaliaremos abertamente os resultados e seguiremos aprofundando nos estudos e exercícios em conjunto sobre os objetos de interesse da turma, propondo, como tema gerador, como a brincadeira da montagem videográfica pode ajudar/modificar/solucionar/
destruir a criação do roteiro, a interpretação dos atores, a direção de arte e de câmera de uma produção colaborativa.


Cineclube MOSTRATAGUATINGA 2010



Drica Gomes
Produção Mostra Taguatinga
61 - 84526353